Para certificar a tradução, o tradutor deve comparecer perante o notário (1) e, sob juramento ou compromisso de honra, declarar que o texto foi por si fielmente traduzido.
A tradução certificada consiste num conjunto de três peças (a ordem pode não ser sempre a mesma):
- A declaração do notário e do tradutor, assinada e carimbada.
- O original, assinado e carimbado pelo tradutor e notário.
- A tradução, assinada e carimbada pelo tradutor e notário.
“Existem tradutores juramentados?”
Em Portugal, não existem tradutores juramentados. O tradutor deve responsabilizar-se pela tradução perante um notário. O Tradutor deve entregar ao cliente a tradução certificada em notário. O serviço cobrado inclui: tradução, certificação em notário e deslocação.
“Devo usar uma fotocópia certificada?”
A tradução certificada fica anexada ao documento original apresentado pelo cliente, sendo o conjunto assinado pelo tradutor e notário e ainda carimbado por este último. Para evitar “estragar” os documentos originais, é aconselhável usar uma fotocópia certificada, ou PÚBLICA-FORMA, como original da tradução. Também é possível usar uma fotocópia simples, mas a tradução certificada poderá, depois, ser recusada na entidade que a solicitou.
Sempre que tiver dúvidas sobre como actuar quando necessitar de certificar traduções, contacte a APT em <presidente@apt.pt>
Estamos atentos às dificuldades dos nossos Associado, não hesitem em solicitar a nossa ajuda.
(1) A Certificação também pode realizar-se perante um advogado, solicitador, conservador, oficial dos registos ou câmara de comércio.